Arquitetura Tradicional

Arquitetura tradicional no Brasil e nos países de influência portuguesa

Documentário de casas, edifícios cívicos e espaços urbanos para uso de investigadores, estudantes e diletantes.

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Sobre o projeto

O Documentário da arquitetura tradicional é uma investigação de fundamentação sobre o ambiente construído tradicional e vernáculo no Brasil e no mundo de influência portuguesa. Fornecerá para outros projetos de pesquisa um banco de informações históricas, territoriais e geométricas sobre edificações e sítios que, atualmente, só pode ser compilado com grande esforço a partir de consultas a fontes, bibliografias e acervos documentais dispersos e nem sempre facilmente acessíveis.

A premissa deste projeto é apresentar o material pesquisado tanto na forma de um documentário facilmente acessível ao público, quanto na de uma base de dados brutos que possa ser usada livremente em investigações futuras, incluindo mediante processamento computadorizado das informações.

Este projeto foi contemplado com um financiamento do Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para 2026–2028. Esse financiamento está voltado para a documentação de cerca de 300 casas tradicionais e vernáculas no Brasil central, contemplando a arquitetura doméstica popular nas regiões do Cerrado e do sertão do Cariri.


O escopo da investigação e da equipe envolvida

implica a aquisição em massa de dados históricos, técnicos e geométricos sobre as casas, e a sistematização desses dados com o auxílio de programas informáticos. O processamento de centenas de fichas de edificações por meio de regras automatizadas permite visualizar conexões cronológicas e tipológicas na escala de abrangência deste projeto. Com isso, a análise e interpretação do universo de pesquisa poderá superar os recortes geográficos arbitrários, como divisas estaduais ou o raio de ação de um pesquisador ou pequeno grupo isolados.

Além de uma classificação geográfica e tipológica efetivamente baseada nas características construtivas e morfológicas das casas documentadas, esta pesquisa pretende fortalecer a revisão da cronologia da arquitetura tradicional no mundo luso-brasileiro. Essa revisão se dá tanto contra a cronologia estilística da casa colonial–neoclássica–eclética baseada na bibliografia sobre os grandes centros urbanos do Nordeste e Sudeste, quanto contra o pressuposto de atemporalidade da construção vernácula, presumida mais por falta de compilação de datas do que por uma efetiva impossibilidade de conhecê-las.

O número de edificações e sítios a serem documentados neste projeto constitui um ponto de partida para um esforço documental de longo prazo, de modo a atingir uma representatividade geográfica, cronológica e tipológica cada vez mais sólida. Portanto, a resiliência na produção, armazenamento e leitura das fichas documentais é uma preocupação central. Essa resiliência será atingida por meio da constituição de vocabulários controlados baseados nos mais conceituados dicionários técnicos e bibliografia da área, assim como da padronização de instruções para elaboração de registros gráficos e, por último, do armazenamento de dados textuais e vetoriais em arquivos de texto simples, minimizando os custos envolvidos assim como os riscos de obsolescência tecnológica.

Justificativa

A nossa antiga arquitetura ainda não foi convenientemente estudada.

Quase noventa anos depois da afirmação de Lucio Costa, a antiga arquitetura de influência portuguesa pelo mundo tem sido intensamente estudada e documentada.Mattoso, Património de origem portuguesa no mundo.

No entanto, o resultado dessa documentação no que respeita à difusão do conhecimento técnico sobre a arquitetura civil luso-brasileira permanece bastante desigual. Por isso, este projeto visa a compilar o conhecimento técnico existente acerca da arquitetura civil no Brasil e em Portugal. Ele oferece um catálogo enciclopédico de desenhos e fontes, organizado não apenas para uma consulta conveniente online, mas sobretudo para a possibilidade de reutilização dos metadados de todas as fichas em outras investigações futuras.

A busca por um caráter nacional português ensejou, desde meados de oitocentos, campanhas de documentação de igrejas tardomedievais, inauguradas pelo brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen,«Mosteiro de Belém».

e românicas, como na obra de Augusto Simões.Reliquias da architectura romano-byzantina.

O estudo da arquitetura civil, com raras exceções como o trabalho do engenheiro alemão Guilherme de Eschwege no palácio da Pena em Sintra desde a década de 1830,Anacleto, Arquitectura neomedieval portuguesa.

seria muito mais tardio. A importância de se documentar e classificar a diversidade das casas tradicionais portuguesas seria ressaltada já na última década do século XIX pelo pintor espanhol Enrique Casanova«Casa portugueza», janeiro de 1895; «Casa portugueza», junho de 1895.

e por Henrique das Neves.«Casa portugueza I»; «Casa portugueza II».

No entanto, o estudo da arquitetura civil tradicional ainda haveria de permanecer muitos anos dominado por abordagens etnográficas e nacionalistas como a do engenheiro e arqueólogo português Ricardo Severo,Origens da nacionalidade portugueza.

ou pelo utilitarismo projetual de Raul Lino.A nossa casa.

O Documentário arquitetônico encomendado a José Wasth RodriguesDocumentário arquitetônico relativo á antiga construção civil no Brasil.

por Ricardo Severo, então radicado em São Paulo, foi parcialmente publicado na revista Acrópole a partir de 1938. O gênero documental adotado por Wasth Rodrigues era o mesmo que o próprio Lucio CostaDesenhos da juventude.

adotara mais de uma década antes, nos seus estudos em Diamantina, mas que ficaram inéditos até o início deste século. Tratava-se, em ambos os casos, de trabalhos conhecidos nas escolas de Belas Artes do século XIX como estudos arqueológicos: isto é, levantamentos precisos de detalhes isolados, complementados com vistas de conjunto, servindo como base para reconstituições em estilo.


Uma documentação técnica

mais sistemática ganhou ímpeto com as grandes campanhas de restauro empreendidas pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Brasil das décadas de 1940 e 50,Mayumi, Taipa, canela-preta e concreto.

e ao mesmo tempo com o projeto do Inquérito à arquitetura regional portuguesa, dirigido por Francisco Keil do Amaral.Arquitectura popular em Portugal.

A partir daí, as investigações passaram a fazer uma negação mais ou menos explícita da ideia de uma unidade de estilo em escala nacional, para apontar, ao contrário, a singularidade de cada exemplar ou, quando muito, a sua vinculação a tradições regionais mais delimitadas.

Todavia, tais documentos sistemáticos foram apenas em raros casos compilados e publicados em produtos facilmente acessíveis. Destacam-se, por exemplo, os próprios inquéritos portugueses acerca do continenteArquitectura popular em Portugal.

e das ilhas.Caldas, Arquitectura popular dos Açores; Mestre, Arquitectura popular da Madeira.

No Brasil, alguns inventários do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) foram publicados com farta documentação técnica, como aquele das fazendas mineiras por Cícero Cruz,Fazendas do sul de Minas Gerais.

ou ainda o da arquitetura da imigração japonesa coordenado por Maria Regina Weissheimer.Imigração japonesa no Vale do Ribeira em São Paulo.

Um dos mais importantes trabalhos recentes nesse sentido foi o dossiê de tombamento de São Luiz do Paraitinga, coordenado por Jaelson Trindade,São Luiz do Paraitinga.

que resgatou levantamentos arquitetônicos mais antigos e até então de difícil acesso.


Este projeto estende o espírito de tais trabalhos, reunindo numa base de dados unificada um grande número de edificações anteriormente publicadas em obras distintas. Além disso, oferece uma representação gráfica simples e padronizada para os desenhos técnicos, facilitando a comparação entre diferentes edificações. Essa documentação permite também a realização de análises com um grande volume de obras consideradas simultaneamente. Tal não era, até o momento, possível devido à dispersão das fontes — mesmo aquelas já publicadas — e ao consequente retrabalho exigido por toda coleta de dados.

A nossa arquitetura foi bastante estudada desde o século passado, mas tais estudos ainda não foram convenientemente apresentados e sistematizados. Esta base de dados constitui um primeiro passo de compilação e sistematização visando à conveniência de investigações futuras.

Metodologia

Os objetivos desta pesquisa implicam uma sucessão de etapas consistindo em documentar, classificar e analisar vestígios materiais e registros gráficos da construção tradicional e vernácula luso-brasileira, priorizando o período de meados do século XVIII a meados do XX.A respeito da periodização, ver o artigo recente de Palazzo, «Repensar a periodização da construção vernacular luso-brasileira». A respeito da fluidez nas definições de tradicional, moderno, vernáculo e popular, ver o artigo de Cunha, Geribello, e Laurentiz, «Moderna e popular».

O paradigma do Historic Building Information Modeling (HBIM) e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) formam a espinha dorsal metodológica desta investigação. Mais do que ferramentas ou softwares específicos, o HBIM e o SIG implicam modos de olhar para a documentação coletada como um conjunto de dados e propriedades inteligíveis, para além de sua representação gráfica abstrata. Eles permitem padronizar a documentação de elementos construtivos e urbanísticos históricos, ao mesmo tempo representar a diversidade de soluções técnicas e formais, e submeter o conjunto de dados coletados a análises quantitativas.

O inventário crítico de práticas construtivas históricas é um instrumental capaz de apontar uma variedade de direções nas quais pode se dar a expansão do “alvo” da sustentabilidade. À semelhança do objeto desta pesquisa — os contextos edilícios tradicionais cuja ordem emergente buscaremos evidenciar —, o procedimento de elaboração do inventário procede, à medida do tratamento das fontes, por adaptações recorrentes do seu modelo de classificação. Essas adaptações serão mediadas pelo instrumental analítico dos estudos morfológicos urbanísticos e arquitetônicos.

A constituição do acervo documental necessário a qualquer análise será, portanto, nossa primeira e principal preocupação. Levantamentos arquitetônicos existentes se encontram dispersos em arquivos e, por vezes, em publicações variadas. O desafio metodológico consiste em sistematizar os dados extraídos desses levantamentos, de modo a torná-los comparáveis entre si. Essa sistematização compreende duas etapas interdependentes: a elaboração de ontologias classificatórias e a representação dos objetos da pesquisa por meio dessas ontologias. Assim, a leitura analítica das fontes documentais e dos levantamentos gráficos e cartográficos conduz à identificação de padrões espaciais e construtivos, que por sua vez empregaremos para organizar o material pesquisado.


As três escalas que configuram a abordagem

do objeto correspondem, também, a três categorias de ferramentas de apoio ao processamento do universo documental e gráfico. Na escala do parcelamento urbano, utilizaremos o SIG para identificar padrões de dimensões lineares e de proporções de lotes recorrentes, associando-os às configurações arquitetônicas que eles comportam. O instrumental teórico da morfologia urbana, tal como concebido na escola morfológica italiana, permite extrair desses padrões identificados na cartografia os processos de crescimento, consolidação e reforma do tecido das cidades.

As tipologias espaciais nas edificações estudadas podem, igualmente, ser analisadas por meio do SIG para evidenciar relações dimensionais e posicionais entre ambientes. Tais relações são codificadas pelas ferramentas da sintaxe espacial, tendo especial pertinência na escala da edificação os grafos de profundidade e os mapas de visibilidade.

Os padrões construtivos, que evidenciam a persistência e a transformação de práticas profissionais e de modos de organização das cadeias produtivas vernáculas, podem ser documentados graficamente e por meio de modelos digitais tridimensionais. Para além da forma dos componentes da edificação, estes modelos devem conter metadados que identifiquem materiais empregados, procedimentos construtivos e, onde pertinente, sucessivas adaptações e alterações no tecido edificado. O estado da arte da pesquisa em construções históricas está atualmente voltado para o emprego de sistemas de HBIM. No HBIM, a representação tridimensional da edificação serve como suporte para a inclusão de informações semânticas, mas também para a modelagem e avaliação de cenários e prognósticos.

Os resultados alcançados em cada escala de análise devem ser interpretados de modo sistêmico, atentando para as relações entre o substrato urbanístico portante, as configurações espaciais e edilícias realizáveis nos padrões de parcelamento do solo observados, e a materialização construtiva desses espaços arquitetônicos. As aproximações e divergências eventualmente verificadas no universo de objetos a serem documentados oferecerão os indícios para elaborar taxonomias de sistemas edilícios tradicionais.

O modelo proposto será validado segundo os padrões nacionais e internacionais estabelecidos, tais como o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o padrão Lightweight Information Describing Objects (LIDO) para descrição de obras de arte e arquitetura, e o CIDOC Conceptual Reference Model (CIDOC–CRM) para descrição de relacionamentos, os dois últimos desenvolvidos pelo Conselho Internacional de Museus (Icom) para o domínio dos artefatos culturais históricos e arqueológicos.


O modelo de dados adotado

neste Documentário visa a oferecer a maior flexibilidade possível na reutilização futura do material pesquisado, assim como a maior resiliência possível na conservação e disponibilização pública desses dados no longo prazo. Portanto, ele foge intencionalmente de padrões robustos para a apresentação de informações online e de gestão informatizada, tais como os sistemas informatizados Arches, CollectionSpace, ou mesmo o muito difundido Omeka. Todos esses sistemas têm em comum a dependência de um banco de dados e uma interface combinada para a alimentação de informações e sua disponibilização ao público.

Tal estrutura implica um custo operacional elevado para a implantação, manutenção e atualização da infraestrutura, incluindo despesas contínuas com hospedagem do servidor, além de incorrer em potenciais riscos à segurança dos dados. Além disso, cada um deles apresenta suas idiossincrasias na organização dos dados, dificultando a tarefa de adaptar a representação das informações às necessidades da investigação em história e morfologia do ambiente construído, bem como reduzindo a flexibilidade na extração dos dados por outros programas.

Por isso, este projeto de pesquisa estabelece um modelo de fichamento textual de registros de edificações, da sua iconografia histórica, e da sua representação geométrica e construtiva. Tal modelo pode ser imediatamente aproveitado para a criação de outras bases de dados de edificações e artefatos, e com grande flexibilidade, uma vez que o modelo de inserção de dados em arquivos de texto é totalmente independente dos programas que eventualmente venham a ser desenvolvidos e/ou usados para ler, visualizar e analisar os dados.

Para maiores informações acerca do modelo de dados e como contribuir com esta investigação ou extrair seus dados para sua própria pesquisa, leia a apresentação técnica do projeto no GitHub.

Referências

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